Da Rio 2016 para Paris 2024: conheça atletas que vão para mais um Jogos Olímpicos
Menos de um mês para o início do maior evento esportivo do mundo: os Jogos Olímpicos Paris 2024. Para esta edição, o Time Brasil conta, atualmente, com 238 atletas garantidos em sua delegação, sendo 138 mulheres, 93 homens e as vagas do hipismo ainda sem definição. Ao todo, a capital francesa receberá 10,5 mil atletas.
Dentre eles, algumas figuras já conhecidas. Nomes veteranos no esporte olímpico brasileiro que vão com tudo em busca do melhor resultado possível em suas modalidades.
O Visit Rio te mostra alguns desses talentos que estiveram nos Jogos Rio 2016 e que estarão agora em Paris 2024. Vem com a gente!
Rebeca Andrade e Jade Barbosa
Rebeca Andrade estreou nos Jogos Olímpicos na Rio 2016 e ajudou o Brasil a se classificar para a final por equipes, ficando em décimo primeiro lugar, com pontuação total de 56.965, no individual geral.
Enquanto isso, Jade Barbosa entrou nas Olimpíadas de 2016 após ajudar a equipe a vencer um evento-teste quatro meses antes do início dos Jogos. Depois de fazer parte do time que terminou a competição por equipes em oitavo, Jade substituiu Flávia Saraiva na final individual.
Em 2024, Jade Barbosa vai disputar sua terceira Olimpíada em busca da sua primeira medalha olímpica. Já a Rebeca é favorita a quatro pódios, além de estar brigando como candidata em outras duas medalhas.
Darlan Romani e Rafael Silva, o Baby
Na Rio 2016, Darlan atingiu a final com um arremesso de 20,94 m – quebrando novamente seu recorde brasileiro – o que o fez ser o primeiro atleta do país a participar da final desta modalidade em Jogos Olímpicos em 80 anos.
Na final, ele arremessou o peso a 21,02 m em sua primeira tentativa. Mais uma vez, recorde nacional, que lhe deu o quinto lugar geral e o melhor resultado do país na modalidade em Olimpíadas. Em Paris, Darlan vai em busca de sua primeira medalha olímpica.
Rafael Silva, o “Baby”, é veterano. Na Rio 2016, o judoca obteve seu segundo bronze olímpico entre os pesados ao vencer Abdullo Tangriev, do Uzbequistão. Aos 37 anos, Baby se prepara para a sua despedida olímpica em Paris 2024.
Mayra Aguiar e Rafaela Silva
Nos Jogos Olímpicos de 2016, Mayra Aguiar conquistou a medalha de bronze ao vencer a cubana Yalennis Castillo. A sua segunda olímpica. Mas ela não parou por aí. Mayra escreveu de vez seu nome no rol dos maiores atletas olímpicos do país ao conquistar o bronze na categoria até 78kg nas Olimpíadas de Tóquio. O terceiro bronze olímpico, sendo a primeira brasileira a somar três medalhas em esportes individuais.
Ainda no judô, não tem como falar de Rafaela Silva e não lembrar da sua participação na Rio 2016. Carioca, Rafaela conquistou a medalha de ouro em sua cidade-natal na categoria até 57kg, ao vencer a rival Dorjsürengiin Sumiyaa, da Mongólia. A primeira medalha de ouro ganha pelo Brasil nas Olimpíadas de 2016.
Em Paris 2024, Mayra Aguiar pode atingir feito inédito e se tornar a primeira judoca da história a conquistar quatro medalhas consecutivas em Olimpíadas. Ambas são candidatas ao pódio na capital francesa.
Isaquias Queiroz e Pepê Gonçalves
Isaquias fez história no Rio 2016 ao se tornar o primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas olímpicas em uma mesma edição dos Jogos: duas pratas e um bronze. Engana-se quem acha que ele parou por aí: a medalha de ouro veio em Tóquio 2020.
Com um barco mais leve, em que se sente melhor, Isaquias Queiroz se prepara para ser mais agressivo nas provas em busca de uma nova medalha de ouro.
Bicampeão pan-americano na canoagem slalom, Pepê Gonçalves ficou na sexta colocação no K1 (caiaque individual) na Rio 2016, o melhor resultado de um atleta do país na história.
Com a experiência de quem chega para sua terceira participação olímpica, Pepê tem concorrentes fortes rumo ao pódio na França, mas a vice-liderança geral no ranking das Copas do Mundo mostra que o brasileiro está firme como um dos candidatos à medalha em Paris.
Nathalie Moellhausen e Bárbara Seixas
Na Rio 2016, a esgrimista Nathalie Moellhausen venceu três vezes e chegou nas quartas de final, terminando entre as oito melhores da Olimpíada. Foi o melhor desempenho da história da esgrima brasileira, igualado alguns dias depois por Guilherme Toldo.
No vôlei de praia, ao lado de Ágatha, com quem formou dupla também em 2012, Bárbara Seixas conquistou a medalha de prata olímpica nas areias cariocas ao ser derrotada na partida final pela dupla alemã Laura Ludwig e Kira Walkenhorst.
Em Paris 2024, Bárbara Seixas fará dupla com Carol Solberg em busca da sua segunda medalha olímpica. Enquanto Nathalie encara a sua terceira participação nos Jogos.
Bruninho e Lucarelli
Bruno Rezende, o Bruninho, ganhou a tão esperada medalha de ouro durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, vencendo a final contra a seleção italiana e sagrando-se o melhor levantador da competição. Ao seu lado, estava Lucarelli, em sua primeira participação olímpica e já no lugar mais alto do pódio.
Capitão da seleção, Bruninho disse que sabia que viria pedreira de qualquer maneira na fase de grupos. Ele vai para a quinta Olimpíada da carreira tendo no currículo, além do ouro em 2016, duas pratas em 2008 e 2012.
Bruninho, Lucarelli, Bernardinho e companhia têm a missão de fazer o Brasil voltar ao pódio em Paris 2024.
Martine Grael e Kahena Kunze e Ana Marcela
Diretamente da Baía de Guanabara, na última regata da classe, Martine Grael e Kahena Kunze ousaram na última manobra contra as neozelandesas e assumiram a liderança rumo ao ouro nos Jogos Rio 2016.
Já nas águas abertas, Ana Marcela ficou em 10º lugar. Mas, quatro anos depois, ela conquistou o ouro em Tóquio.
Martine e Kahena aceitaram o desafio de enfrentar a terceira campanha olímpica juntas, em busca do tri inédito na vela brasileira. E Ana Marcela promete chegar 200% competitiva em Paris 2024!
Hugo Calderano e Bruna Takahashi
Na Rio 2016, Hugo Calderano igualou a melhor marca de um brasileiro na competição, feita anteriormente por Hugo Hoyama em Atlanta (1996), e chegou às oitavas de final.
Enquanto isso, também nos Jogos Olímpicos de 2016, Bruna Takahashi era a atleta mais nova de toda a delegação brasileira, com apenas 16 anos, e ficou em nono lugar por equipes.
O casal do tênis de mesa chega em outra perspectiva para Paris 2024. Calderano, atual número 6 do ranking mundial, será um dos quatro cabeças de chave. E Takahashi disputará sua terceira Olimpíada e espera somar seu maior resultado.