O Cadeg é sinônimo de Portugal, e consequentemente, é referência no assunto bacalhau. O Mercado Municipal do Rio de Janeiro é o principal endereço quando o assunto é o peixe salgado, que está presente em boa parte das lojas, e em praticamente em todos os bares e restaurantes, nem que seja representado apenas pelos salgados expostos nas estufas. Afinal, esse petisco tão tradicional na cidade ganhou esse ano o status de Patrimônio Imaterial do Rio de Janeiro, em abril desse ano.
No corredor central do Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara, origem da sigla, encontramos o bacalhau Gadus Morhua em todas as suas possibilidades, para compra. Quem quiser pode levar inteiro, para em casas fazer a dessalga, e separar seus diferentes cortes: a posta, o lombo, as aparas. Também é possível comprar as partes separadamente, desfiado, dessalgado, congelado… Sem falar que também podemos encontrar versões alternativas, com preço mais popular, como Zaithe, Zarbo e Ling. Tem massa de bolinho, fresca ou congelada, para fritar em casa, já em formato arredondado, ou para ser moldado ao gosto de freguês.
A partir dos últimos dias de outubro, e até o final de novembro, com duração de um mês, acontece o já tradicional Festival de Bacalhau do Cadeg, quando vários bares e restaurantes participam, apresentando suas receitas com essa iguaria, já servindo de inspiração para os menus de Natal e Ano Novo. Esse ano ele chega à sua edição de número 13. Durante períodos específicos, como as festas de fim de ano, e a Páscoa, quando o peixe é muito consumido, famílias, chefs e empresários do ramo da restauração vão até lá, fazer as suas compras, pois ali se encontra qualidade, variedade e preço.
Há lojas especializadas, como a Casa do Bacalhau, e restaurantes que também carregam a iguaria no nome, como a Gruta do Bacalhau, local que ali também pode ser chamado de Gruta de São Sebastião. Porém, em grande parte das lojas de alimentos e bebidas, e em quase todos os bares e restaurantes, encontramos o bacalhau.
























